Estudar .... as expectativas ...

 

Rosalina Cardoso, o meu sonho é ter um carro e poder tomar tererê com os meus três filhos.e poder estudar no CEJA.

 

 Maria Rosanea Costa, meu sonho é ter a minha casa, e poder trazer os meus filhos para morar comigo, que estão no Maranhão que são eles: Taiane ( Dadá) - Tainá e Edmilso (o Dunga).É estudar e fazer a minha carteira de motorista.

 

Otilia Antonia Dariva, eu quero aprender ler e ter a minha casa.

 Antônio de Oliveira, meu sonho é ter uma casa própria e aprender a ler, pois eu nunca fui na escola é a primeira vez que estou indo na escola na minha vida.

  Orlando Toral, eu tenho o sonho de fazer a habilitação, sou aposentado, até leio mas tenho dificuldade para escrever.

Ceja 2014 - albabetização :

   Os nossos sonhos para 2014 ....

                             PNAIC 2013

                                                           Relatório

        Este Relatório consiste no relato da experiência educativa desenvolvida na escola do campo: EMEIEF Waldemar Antônio Von Dentz no primeiro ano do Ensino Fundamental com 7 educandos/as no processo de alfabetização.

     O projeto desenvolvido é uma ação a partir do PNAIC, no qual desenvolve uma sequência didática, uma das primeira ações  realizada foi a pesquisa participante com as famílias dos educandos sobre as brincadeiras de antigamente. A partir da pesquisa  observou-se que as brincadeiras são transmitidas culturalmente. As principais brincadeiras que destacaram na pesquisa foram pego-pego, roda cutia, ò menina tão galante , Terezinha de Jesus, passa passará, e outras brincadeiras como pego-pego, balanço em árvores, gangorra, caçador, salto à distancia, deslizar na grama em potreiro. Estas brincadeiras eram realizadas entre várias crianças, pois tinha irmãos, e as famílias terem mais filhos.

    As Brincadeiras atualmente, crianças relataram se suas brincadeiras que são: balanço, todas elas tem o seu em árvores, também brincam de amarelinha, que desenham na terra, brincam muito de casinha, jogam bola, brincam com os animais de estimação (domésticos).

    Na pesquisa, observa-se as cantigas populares as que a família cantavam em suas infâncias, eram as cantigas direcionadas com as brincadeiras de rodas. As crianças chegaram no primeiro ano da alfabetização com um repertório grande, muitas delas são as brincadeiras e outras são parlendas que tem de memória.

       As crianças tem grande repertório de cantigas de memória, porem não sabem brincar com elas. As ações pedagógicas possibilitam a articulação das crianças com as brincadeiras.

    Para saber das brincadeiras de antigamente fomos visitar uma pessoa da comunidade que está enferma. Aproveitamos para fazer uma visita e roda de conversa. A Dona Iraci

relatou que era uma pessoa como eles, que brincava, porém hoje está com uma doença que não permite mais nem tomar água, comer, caminhar, pegar, precisa de ajuda de outras pessoas. Na sua infância brincava muito e o que mais gostava era  de pego-pego, ovo-choco, menina tão galante, Ests foi uma ação de visitar, conversar com as pessoas também do aspectos relevante de visitar alguém, como também ouvir o relato de como foi a sua infância, das brincadeiras. 

Cartas pedagógicas

                                    Cartas Pedagógicas

São Miguel do Oeste,SC – 21 de setembro de 2013

Olá companheira Zanetinha

            Com saudades que escrevo, estou vivenciando experiências significativas na escola do campo neste ano e gostaria de compartilhar com você.

      Esta é a primeira carta que escrevo para você, pois podes achar estranho, porque sempre nos comunicamos por meios eletrônicos, escrever carta é recuperar um prática secular, é um outro jeito de escrever, está ao alcance das pessoas, aqui escrevendo me reporto à você imaginando o que estás fazendo, que experiência maravilhosa está vivenciando no cotidiano da sua escola do Assentamento Conquista da Fronteira.

        Você com sua generosidade que cativa a todos e fazendo sempre a diferença na educação do campo. Eu estou apenas começando, tudo que estou construindo é novo, reaprendendo a ser educadora, isso é desafiador.

        Olha nem te conto, estou fazendo a Formação Continuada – PNAIC é tudo de bom, estou lendo muito, também recebemos a coleção sobre alfabetização, você precisa tomar conhecimento, pois trazem a práxis na alfabetização, percebi o quanto precisamos aprender, é um aprender que contribui lá no espaço da sala de aula, um conhecimento que transforma a práxis de qualquer professora alfabetizadora.

        A nossa escola do campo, recebemos livros do PLND – Campo, livros encantadores, que com certeza também estão recebendo, olha tem um deles dos quais realizei um sequência didática que quero te contar. Uma das bibliografias recebidas, um livro que chamava atenção dos alunos e alunas do 1º ano. O nome do livro é: Que delicia de bolo? da autora Elza Calixto e Silvia Calixto da Editora Dimensão e foi editado em 2011.

      Na capa deste livro tem um enorme bolo de chocolate, ao abri-lo a primeira página, tem um bolo gigante e inicia assim: Se tem uma coisa gostosa é bolo de chocolate! Todos os dias este livro era disputado para ler. Aí pensei, gostar de ler precisa ser tão bom quanto esse bolo de chocolate. Foi que comecei pensar uma sequencia didática a partir deste livro. 

      Primeiramente, fiz leitura compartilhada do livro, é um livro interessante além de apresentar o gênero textual: receita, trás a origem dos ingredientes. Esse bolo dava água na boca que no coletivo teve-se a idéia de fazer o bolo de chocolate na sala de aula. Cada educando/a ficaram com um elemento dos ingredientes para trazer. Esse gênero textual foi da receita foi no caderno precisavam ler a receita pra família e trazer o ingrediente.

    Há!!!!!!!! Chegou o dia de fazer o bolo! Nossa!!!!!!!! Chegaram na escola na maior expectativa de poder fazer aquele bolo de chocolate. A Receita do bolo foi seguida colocando os ingredientes, um aluno com o caderno, lendo para os colegas o que precisava ser colocado. O bolo foi feito manualmente, batido e mexido, todos puderam ir contribuindo no bolo. Claro que no final puderam comer até a “rapa” do bolo. Após colocamos para assar, e lá na sala de aula, pois levamos até forno. Só a cobertura do bolo foi a manipuladora de alimentos que fez pra gente, pois na sala não era possível.

     Esse foi o melhor bolo de chocolate. Compartilhamos o bolo com a dire, as professores, mas o melhor sabor sentiu quem fez o bolo, ao ver o resultado da sua ação. O bolo do livro agora era real, estava ali. O bolo de chocolate tinha saído do livro.

     Percebi que este sabor, este gostar, o encanto, tinha que despertar no gosto pelo ler.

Meu compromisso como educadora não é apenas ensinar a ler, mas ler o mundo, e fazer com se apaixonem pelos  livros.

       Desenvolvi também na sequência didática, pois o livro trás a origem de cada ingredientes como do óleo, ovo, leite. farinha, chocolate, açúcar e fermento. Cada educando pesquisou no livro a procedência dos ingredientes que trouxeram e explicavam o procedência desses ingredientes, precisavam ler e explicar aos demais colegas de sala.   Também foram ilustrados os ingredientes, escreveram os nomes. Na roda de conversa, falaram as mães, avós que faz bolo de chocolate. Se a mãe tinha receita de bolo de chocolate.

       Foram descobrindo outras palavras com CH quando encontravam ao ler nos livros, parece que começou chamar atenção, conseguiram ter um repertório de palavras.

       Olha, foi uma sequência de situações de aprendizagens que transformaram o pedagógico, por isso queria muito compartilhar com você,

       Escolhi por meio de carta, pois escrever carta, eu consigo passar emoção, sentimento e afetividade do momento especial que estou vivenciando na escola do campo.

      Companheira! Escrever esta carta pra você e contar uma das tantas experiências que estou vivenciando na escola do campo, ao escrevê-la signifique um gesto amoroso e de gratidão que tenho por você.

     Aprendi muito com você, com as suas experiências na escola do campo aí no assentamento, agora estou entusiasmada em poder te contar. Estou enviando á você algumas fotos.

                                         Abraços

                                                Maria Helena

                                                     Escola do Campo

                               Ação coletiva : construção do decompositor Orgânico

O presente projeto de pesquisa foi desenvolvido na Escola do Campo E.M.E.I.F Waldemar Antônio Von Dentz, na Linha Canela Gaúcha , São Miguel do Oeste -SC e tem como proposta pedagógica a cultura, os saberes campesinos - como sujeitos do campo que lutam por emancipação e ao mesmo tempo reconhecem a necessidade de adotar outro jeito de viver, com qualidade de vida - e sustentabilidade no campo.

O campo é lugar de vida, cultura, saberes, um espaço diverso nas práticas produtivas e também na articulação dos camponeses com os movimentos sociais do campo. Esses são espaços de significados sociais, culturais, de saberes e experiências.

Neste ano de 2013 o Plano de Ação: Cooperativismo: construindo vivências coletivas, uma das ações  da escola foi a construção do Decompositor Orgânico, com objetivo de reaproveitar os restos sólidos de resíduos orgânicos que sobram das refeições feitas diariamente na escola, transformando-os em adubo e sensibilizando todos os membros da Unidade Escolar sobre a importância da reciclagem e do reaproveitamento diminuindo, assim, o volume de resíduos orgânicos expostos no meio ambiente.

  A realização desta ação coletiva entre educadores, educandos e profissionais da escola do campo, tem como benefícios a consciência ecológica vivenciada no cotidiano da escola classificando os resíduos sólidos domésticos e orgânicos.

No decompositor orgânico pode-se colocar cascas de frutas, restos de legumes/verduras e resto de comida, mas não água, pois essa faz apodrecer onde  função é que os resíduos se decompõem.

No mesmo são produzidos dois tipos de adubo orgânico com a atuação das bactérias, o adubo seco que compreende a parte sólida - “húmus”, o adubo líquido - “chorume”-mantido em litros na posição horizontal por 30 dias e então diluído em água e aplicado no solo da horta e em árvores frutíferas da escola.

 A Educação do Campo é a educação que transforma ações em conhecimentos. e se constitui na ação dos/com os sujeitos do campo.

XV FÓRUM DE ESTUDOS LEITURAS DE PAULO FREIRE - TAQUARA - RS

PUBLICAÇÃO DO ARTIGO: Educação do Campo: construindo um curriculo emancipatório em comunidades campesinas

Educação de jovens e adultos -  alfabetização - 2013


situação Pedagógica  25/abril/2013

                                              Quadro Vicente van Gogh

                                        O que tem no quarto de Vicente van Gogh

cadeira -  cama -  mesa - quadro - janela - espelho - caneca - saboneteira -

jarra - toalha -

O que tem no meu quarto:

Esta ação pedagógica proporcionou   conhecimento sobre as obras do artista vicente van Gogh,
também realizou a situação de aprendizagem de escrita sobre o que tinha no quarto de Van Gogh e o que tem no seu quarto. Escrever é preciso e a partir de situações que desperta interesse.